terça-feira, 11 de outubro de 2016

Crenças religiosas na Grécia Antiga






As poleis gregas, como Esparta, Atenas, Tebas, Mileto, Corinto, Delfos e Olímpia, possuíam formas de governo, leis e costumes muito diversos, e algumas vezes até guerreavam entre si.
Duas coisas, porém, eram compartilhadas por todas elas: seus habitantes falavam o mesmo idioma (o grego) e cultuavam deuses em comum, embora cada cidade tivesse seus próprios deuses protetores.


Assim como outros povos da Antiguidade, os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Suas características eram semelhantes às dos humanos: viviam e se comportavam como eles, manifestando as mesmas qualidades e defeitos, alegrias e sofrimentos. A diferença é que não envelheciam, não adoeciam e eram imortais, além de muito poderosos.
 
Cada um dos deuses gregos estava associado a um aspecto da natureza ou da vida humana. Zeus comandava os céus, enquanto Poseidon reinava sobre os mares e Hades sobre o mundo dos mortos. Desses três irmãos, descendiam várias outras divindades gregas: Afrodite, deusa da beleza e da fertilidade; Atena, deusa da sabedoria; Apolo, deus das artes; Dioniso, deus do vinho; entre outros. Os deuses gregos se relacionavam com os humanos, com quem podiam ter filhos. Da união entre um deus e um mortal nasciam os heróis.


Para aconselhar-se com os deuses, os gregos consultavam os oráculos, sacerdotes que tinham o poder de se comunicar com os deuses. A palavra oráculo indica, também, o templo onde essas consultas eram realizadas. O mais famoso oráculo da Grécia ficava na cidade de Delfos e era constantemente consultado pelos gregos antes de iniciarem uma guerra, de fazerem uma viagem ou mesmo de tomarem decisões na vida pessoal.




Vaso grego representando a luta entre o herói Teseu e o Minotauro.



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