As
poleis gregas, como Esparta, Atenas,
Tebas, Mileto, Corinto, Delfos e Olímpia, possuíam formas de governo, leis e
costumes muito diversos, e algumas vezes até guerreavam entre si.
Duas
coisas, porém, eram compartilhadas por todas elas: seus habitantes falavam o
mesmo idioma (o grego) e cultuavam deuses em comum, embora cada cidade tivesse
seus próprios deuses protetores.
Assim como outros povos da
Antiguidade, os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam
em vários deuses. Suas características eram semelhantes às dos humanos: viviam
e se comportavam como eles, manifestando as mesmas qualidades e defeitos,
alegrias e sofrimentos. A diferença é que não envelheciam, não adoeciam e eram
imortais, além de muito poderosos.
Cada um dos deuses gregos
estava associado a um aspecto da natureza ou da vida humana. Zeus comandava os
céus, enquanto Poseidon reinava sobre os mares e Hades sobre o mundo dos
mortos. Desses três irmãos, descendiam várias outras divindades gregas: Afrodite,
deusa da beleza e da fertilidade; Atena, deusa da sabedoria; Apolo, deus das
artes; Dioniso, deus do vinho; entre outros. Os deuses gregos se relacionavam
com os humanos, com quem podiam ter filhos. Da união entre um deus e um mortal
nasciam os .
Para aconselhar-se com os deuses, os gregos
consultavam os oráculos, sacerdotes que tinham o poder de se
comunicar com os deuses. A palavra oráculo indica, também, o templo onde essas
consultas eram realizadas. O mais famoso oráculo da Grécia ficava na cidade de
Delfos e era constantemente consultado pelos gregos antes de iniciarem uma
guerra, de fazerem uma viagem ou mesmo de tomarem decisões na vida pessoal.
Vaso grego representando a luta entre o herói Teseu e o Minotauro.